segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Absinto

Um grande amor vai à minha alma

Mas, em amar o amor é meu,
só eu o sinto, ele não vive em outro,
vive em mim.

Ele as vezes escapa do meu coração
e vai até as profundezas de outras almas
e acabo por livrá-las de uma imensa solidão.

Convido-lhe alma errante a dividir comigo
assim,
derramo-lhe meu amor em seu coração solitário.

Não faça prisão de sua alma,
não a economize,
nem viva de outono.

E como vento que sopra na tarde fria desta estação
eu vivo como se estivesse sempre em verões
ardentes de paixões, que só depois se acalmam.

Clamo por mais um anjo caído.

Me fecho em minhas poesias.

Não brinco de amar, apenas amo.

Mas, em amar o amor é meu, só meu.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Da luz que sua vida trouxe a treva em que ela deixou, fico entre o precipício e o seguro do meu quarto.
Amor em quatro paredes, beijo roubado em uma sala de computador, um coração aprisionado para sempre em um suspiro.
Sentido oposto, caminhos expostos e supostamente você me subestimou.
Inteligência emocional e susto estomacal.
Ainda quero o seguro de meu quarto.
Não posso pisar em ovos e não tenho instinto a faquir, sou quem faz a vida acontecer, pois viver é meu primeiro lema, o segundo amar e o terceiro ERA você.
Como nunca estou estagnada, pois a vida cobra o que está errado ainda ‘prefiro ser essa metamorfose ambulante’ e ser feliz com que tenho e não com que supostamente você quer me dar.
Como sempre digo em amar o amor é meu e aprendi isso nas entrelinhas de Bernardo Soares e esse desassossego que tu me trouxeste, virou paz de espírito.
Vai com Deus Anjo, vai em paz cuidar de vossos interesses e me deixe voar na imensidão desse céu azul que um dia eu quis te dar.