quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Escrever e ler são formas de fazer amor

Estou agitada, hoje tem prova de Literatura, minha especialidade, consultando minhas anotações e alguns livros, e internet, e tudo, achei um texto fabuloso, do meu ídolo Rubem Alves.

Ler e Prazer
'O escritor não escreve com intenções didático-pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso que os amores pobres em literatura ou são de vida curta, ou são de vida longa e tediosa... Parodiando as palavras de Jesus “nem só de beijos e transas viverá o amor mas de toda palavra que sai das mãos dos escritores...” '


http://www.rubemalves.com.br/lereprazer.htm

É...são formas de fazer amor...e você como faz amor? Rsrs...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

UMA PRECE DE GRATIDÃO AO SUPREMO AMOR

Por Wagner Borges

(Ao Todo, Pai-Mãe de Todos os Seres)

Pelo amor que nos encantou.

Por tudo que somos e seremos...
Por sermos o eterno na carne.
Pela luz que mora em nossos corações.
Pelas asas da prece,

Pela meditação serena,
Pela alegria de existir,
Pelo presente da vida...
Pelo brilho em nossos olhos,
Pelos vôos espirituais,
Pelos aprendizados extrafísicos,
Pelas belas canções...
Pelos nossos amigos verdadeiros, físicos e extrafísicos.
Por nossos filhos e pais,
Por quem amamos...
Por Seu Amor em nós.
Pela existência.
Pela gratidão que sentimos.
Por tudo, muito obrigado.

(Dedico esses modestos escritos aos amparadores extrafísicos, os mentores que sempre me orientam a agradecer ao Grande Arquiteto Do Universo, não como um Deus antropomórfico, macho e barbudo lá em cima, mas como um Grande Amor que está em tudo, inclusive, em cada coração.)

Paz e Luz. - Wagner Borges – contente de andar na Terra com uma luz espiritual no coração e o brilho da imortalidade nas idéias e nos sentimentos.
São Paulo, 07 de outubro de 2008.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Beltane



Hoje Lilith quer dar o ar da graça...
Rituais para fecundação...
Pactos celebrados para mais um ano de compromisso.

Ansiedade
Lavanda, Melissa, Macela, Gengibre.
Lua Nova, cheiro de renovar, escura.

FELIZ ANO NOVO

Paz na terra às mulheres de boa vontade.

Pular em volta da fogueira...
Não brinque de pedidos...

'Peças e obterás'.

Incenso, chuva, ventos
e o povo da montanha vem nos saldar...

é dia, é dia, é dia de querer...
então?

Cuidado
'peças e obterás'
FELIZ ANO NOVO...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Talvez.Tenha sido, apenas, um sonho em Atenas

Ahhh!! Foi sonho?
Como numa noite de verão
em que Hérnia perdera seu amor Lisandro no bosque aos arredores de Atenas.
Mas, veio Oberon rei dos Elfos e consertou o que o atrapalhado Punk causou...
Ahhh! Foi sonho?
Titânia rainhas das fadas ter se apaixonado por um asno?
Mas no fim... todos abençoados pelo rei dos Elfos e a rainha das Fadas.
Despertaram de um sonho de uma noite de verão,
que Sir Willian nos abençõe a imaginação latente de nossas almas.
Então?
Foi sonho?
De uma noite de verão...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Manuel Bandeira

Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare


— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Utopia

A vida foge por entre os dedos,
como areia fofa , que tentas agarrar.


A brisa leve, molha meu rosto,
como quem quer ficar.


Meus olhos pousam, os seus repousados.

Magia,
projeção,
simbologia,
atenção.


:e uma gélida paz me toma de assombro.

Como quem, em um baile de máscaras,
se apaixona por Pierrot.


A baila da vida, areia fofa entre os dedos.

Um vento torpe,
uma indigestão contida.


Náusea!!
Ansiedade,
humor,
letargia.


:preguiça em saber, se você ai está.

Nas tempestades em que a bonança é um desejo,
como quem contém a vida na sua utopia.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ravel

Sem asas voei.
Achei que fosse sonho,
e de repente eu o vi.
Você me vigiava!
Animus, pensei.
Sua mão pousou na minha,
levou-me para um lugar paradisíaco.
Já estive lá antes.
As flores alaranjadas falavam de amor.
As aves soltas e belas nos olhavam aos olhos
Sentia o seu pensar.
Árvores dançavam,
meu cardíaco em pétalas loteadas
girava ao som das folhas ao vento.
Você me disse que aquilo tudo era o Todo.
E que podíamos voltar lá, se quiséssemos.
Olhei seus olhos e haviam águas,
Não apenas prantos,
mas, muito mais que uma simples água.
Era uma parte de mim,

que absorvida por você,
fazia de nossas histórias únicas.
Percebi que nesse momento tudo era o Todo,
um só.
E bailando em um bolero de Ravel.
Despertei.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Amor e Alma



Porquê se esconde atrás de uma máscara?
Porquê o escuro Eros?
Vives a voar
mas, está sem Psique.
Porquê o escuro Eros?
Amor deixe que a Alma te encontre.
Acenda à sua luz
E não ande mais sozinho.
Sem Alma o Amor não vive.
Deixe Psique lhe ver,
Afinal você já se apaixonou pela sua beleza.
Por isso a prendeu em seu castelo.
Mas, Psique com Alma curiosa,
não ficará a sua mercê.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Salvação


Em meio a tantos sensos comuns
espero urgente por uma salvação poética.
Salve-me,
leve-me para longe.
Onde poderemos 'quase',
'quase'...
Tocar as estrelas.
Ou,
numa medida extrema de desespero
o céu de tua boca.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Namastê


Uma certa manhã acordei,
não lembrava do acontecido.
Só sentia saudades.
De repente fechei os olhos
e O vi a minha frente,
não nessa massa que nos encontramos
mas, no etéreo, fluídico.
senti uma brisa.
Uma paz envolveu minha alma;
o prana,
o frio do inverno.
e o meu coração deu um salto.
Respirei fundo.
postei minhas mãos,
inspirei OM,
expirei...



...Namastê.


Agora meu mundo pede licença
para comungar com o seu .

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ESQUERDO, AQUELE LADO MESMO.

De contrário sempre estou na contra mão
Escrevo com a mão errada
Abro uma revista como um oriental.
Acabo sempre começando pelo final
Mas, isso não mais me assusta,
Pois hoje sei que sou Poeta.
Escritora dos sentimentos,
Narrados em palavras
E cada palavra coordenada,
Tenho você em minha mãos.
Consigo tirar um suspiro,
Um pensamento não realizado,
Um beijo que não foi roubado,
Uma paz no olhar.
A certeza que tudo está
Como deveria ficar.
Mas, com a imensa sensação
Que algo bom
Sempre vai por acabar.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Mensagem - Fernando Pessoa

Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum

Nota Preliminar

'O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que
possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele
mortos, e ele um morto para eles.

A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou
citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo
símbolo que se propõe interpretar.

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criála.
Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que
está além do símbolo, sem que se veja.

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o
símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi
erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está
de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não
tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a
inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo
poderá ser interpretado.

A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras
matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado
com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição,
como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura
é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser
bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de
símbolos diferentes.

A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a
outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o
Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma
destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas
usam, falando ou escrevendo.'

Doce/Amargo

Um dia desses eu estava chupando uma lima da pérsia. O aroma dela é muito perfumado, a cor é muito bonita, quando você morde aqueles gominhos explodem na sua boca fazendo com que o suco se espalhe, ai veio o paladar, e infelizmente ela estava amarga, havia um docinho no seu gosto,mas predominava o amargo. Era um doce/amargo. Começava doce e terminava amargo, mesmo assim continuava comendo aquela fruta, para sentir mais uma vez o doce, e no final ficar amargo, a boca amarga pedia mais uma vez que eu mordesse, chupasse a fruta para amenizá-la e depois de novo amargar. E me peguei pensando o porquê de eu estar querendo mais uma vez sentir aquele amargo, se o que eu gostava era o doce, mas eles estavam juntos, o doce com o amargo, não dava para separar.
Quantos amargos na nossa vida temos que aceitar mesmo não querendo.
Por resignação?
Por falta de opção?
Por estar junto: doce/amargo.
Ou mesmo pela circunstância que está inserido naquele momento.
E quando terminei com aquela fruta ainda sentia o doce na boca, mas o que predominava era o amargo.
No outro dia peguei outra lima para comer, e ela não estava amarga, estava doce. E pensei: nem sempre o padrão se repete.
Ainda bem.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Diário de bordo - Fragmento de um dia qualquer

A pena hoje não quer correr, insisti em ficar batendo na mesma palavra: VOCÊ .Tentei persuadi-la e fui ler, peguei Dom Casmurro, mas Bentinho me irrita com sua passividade. Tentei não mais pensar que a passividade dele era reflexo da minha. Hoje queria estar passional, quem sabe assim colocaria alguma coisa em sua cabeça oca.Como nada é perfeito lembrei das convenções.
Cansada de todos os dias bater o cartão, apesar que hoje bati o carro também. O meu amassou, o do cara nem um risco, ainda bem prejuízo mínimo.
Cheguei para trabalhar e não tínhamos internet, pareceria que seria um dia daqueles, mas nem me incomodei no final o dia sempre acaba bem.
Lembrando do livro, lembrei da Capitú, toda vez que penso nela quero acreditar que não traiu Bentinho.
Que você acha?
Penso que Machado queria mostrar para as pessoas como somos rotulados o tempo todo, julgados, como somos prepotentes e pretendemos controlar tudo. Porque somos tão fracos quando o assunto é carnal?
Porque há tentação de ter TUDO do melhor sempre nos assombra? Como diz Zeca Baleiro, onde entra a alma nisso tudo.... já que o amor é tão carnal, mas não só o amor, falta tanto para sermos mais espiritualizados.
Cade o espírito?
A sua crença?
A sua fé?
Ainda terei que reencarnar mais umas vezes para poder entender disso. Fico no aguardo da vida me responder, enquanto isso minhas escritas vão crescendo e vou crescendo com ela. Cada linha feita enche minha alma (olha ela ai de novo) de esperança. Não quero fazer a cabeça de ninguém. Há pessoas que são formadoras de opinião, mas não me enquadro nisso, não tenho esse dom.
Mas, a pena tende a escrever e como Álvaro Campo diz: 'Tenho febre e escrevo'.É o que sei fazer, não dá para ser se não houver linhas escritas.
Não tenho pretensão de curar a alma humana, quero me curar, isso já me basta. Fazer um palco de minha vida e nela ser a protagonista que passa por catarses, mas que seja a heroína de tudo que sou e no final dela, estaremos olhando o pôr-do-sol do mar prata. Com todas essas personagens que criei e foram partes intrínsecas de mim.
E a pena corre, como corre sangue em minhas veias, muitas vezes sofredoras como um Manuel Bandeira; às vezes debochada como Machado Assis; ao âmago como Carlos Drummond de Andrade; a procura de mim mesma como Clarice Lispector; entendedora da alma humana como Rubem Alves ou encantada como Neil Gaiman. Todos eles e muito mais habitam à minha pena, cada vez que ela escorre no papel.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

On/Off



Hoje já não sei ao certo do amor que tive.
Por certo amor tem prazo de validade.
Mas, o que é o amor?
É algo que sentimos por um par de sapatos novos?
Quando criança por sua doce avó?
Ou por um amigo da escola?
Pelo seu chefe? Pára ninguém há de amar o chefe. Chefe é chefe, salvo as exceções, há não ser uma secretária interesseira.
Hoje me peguei pensando egoisticamente no sentimento AMAR.
Amar de entranhas que pulsa no meu estômago, fiquei enjoada de pensar nessa amor.
Então pensei num desamor, fui procurar no dicionário, pois achei que desamor não existisse. Mas, é claro que existe. Está lá ...no Michaellis... desamor- subs. Masculino: falta de amor, desafeição desapego, desprezo e como segunda opção crueldade. Como sempre acho muito limitado os verbetes, fiquei pensando o que será que seja um DESAMOR.
Será que alguém me ensina como desamar alguém?
Então há como desamar?
Aliás como há de AMAR?
Se desamar é substantivo masculino, desamor é verbo? Então será um verbo de (des)ação? Ahhh.. já está me complicando.
Se amar é complicado desamar deve ser pior, poderia ser um botão de ON/OFF. Assim ninguém mais ficaria preso as artimanhas desse sentimento tão complicado que é AMAR. Mas, complicado mesmo somos nós, que sempre querendo respostas para tudo. Tem coisa que é simples: não tem resposta, pelo menos não neste mundo.
Affe cansei....

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Amor e Luz- Riquezas do Coração

-Por Wagner Borges -

Quem ama, compreende.
Sabe que os corações se tocam, mesmo à distância.
Reconhece a sintonia, para além dos sentidos.
Viaja na alegria de sentir. Fica alegre por existir.
Quando há amor, os olhos brilham muito.
Por onde se olha, tudo parece mais vivo.
Por onde for, é dois em um: há outro coração no seu.
Mas, só quem ama realmente é que sabe disso.
A mente é incapaz de entender tal coisa.
Pois isso não se explica, só se sente...
Quando há amor, a aura brilha e os chacras tornam-se sóis.
Toda sujeira psíquica é transformada, e tudo que é trevoso se
afasta.
E não é preciso dizer nada. A luz se comunica com a luz.
Assim como o amor chama o amor. E a sintonia liga os seres.
Quem ama, sabe. Há outro coração no seu.
E o sol em seus olhos já diz tudo.
Pode-se explicar isso? Não, não! Isso só se sente...
E quem sente, sabe que, quando o coração fala ao coração,
Não há mais nada a dizer.

P.S.: Há coisas que não são da Terra, e o mundo não pode dar.
Estão além dos sentidos. São coisas da alma.
Mas bem poucos sabem disso.
Há uma riqueza que a traça não rói, e o tempo não destrói.
É a luz que mora no coração.
Quem ama, sabe. Reconhece o valor e luta por ele.
E o seu semblante fica lindo. Como o sol.
Pois a luz chama a luz, assim como o amor chama o amor.
E existe algo mais lindo que isso?

(Esses escritos são dedicados a Jesus, amigo dos homens, e a Babaji,
padrinho dos iogues).

Paz e Luz.

Cotidiano

Apresso-me para sair

Mas, onde ir?
Só não quero ficar.
Há sempre algo para se (des)fazer
Vá lá se não for uma conta para pagar!
Mas que presença de uma ameaça,
me profana?
Um vadia vida insensata
Uma besta parada na porta de casa
Nem posso estacionar.
Cães latem;
Já aqui também não há como ficar.


Mas, onde ir?
Espaços atabalhoados de você em mim.
Uma preguiça de estar.
Um apego
Um rechaço
talvez fracasso.
Pode ser que vá.

Mas, onde ir?
Não terei que desta vez
me justificar.

Afinal apenas um ir.
Mas, onde?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

um outro olhar

'Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.'
[Carlos Drummond de Andrade]

Mario Quintana

O Anjo

O meu Anjo da Guarda de asas negras
tem uns olhos tão verdes como os teus.
E a mesma pele mate e... benza-o Deus!...
também teus lábios dolorosos...
Como o prendeste assim num sortilégio,
para ficares – sempre – junto a mim?!
Ou fui eu que inventei a tua aparência,
nesta longa loucura sem remédio...
Pois não só neste como no outro mundo
o quanto eu vejo se transforma em ti.
Sei lá se o Anjo entende uns tais mistérios...
Só sei que certa noite o pressenti...
Mas baixei os meus olhos incestuosos
E os meus lábios sacrílegos mordi.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Uma Oração Celta
Bendito seja o anseio que te trouxe aqui e que aviva a tua alma com assombro.
Que tenhas a coragem de acolher o teu anseio eterno.
Que aprecies a companhia crítica e criativa da pergunta “Quem sou eu?” e que ela ilumine o teu anseio.
Que uma secreta Providência Divina guie o teu pensamento e proteja o teu sentimento.
Que a tua mente habite a tua vida com a mesma certeza com que teu corpo se integra ao mundo.
Que a sensação de algo ausente amplie a tua vida.
Que a tua alma seja livre como as sempre renovadas ondas do mar.
Que vivas perto do assombro.
Que te integres ao amor com o arrebatamento da Dança.
Que saibas que estás sempre incluído no benévolo círculo de Deus.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Talvez

Uma luz o cobriu, um amor se abriu. Irradia Luz, branda e amiga um passo ao infinito ilimitado de seus braços agora cansados de tanto sofrer.

Eu estava mais uma vez euforica....
Para que tanto! Sempre me controlando
A vida é um auto-descontrole?
Não foi fácil me segurar, quando vi já fiz,
impulsiva?
De novo e outra vez semrpe permeando a sanidade.
Não gosto de letargia,
se for que seja com paixão.
Quem fica no meio termo não vive,
chega!
Não quero apenas sobreviver,
quero passsear pelos lindos campos de flores do campo,
quero ver o por do sol em Bali.
Quero viver e vivendo eu vou amando, sempre,
sempre.
Mas ontem foi,
e indo,
ficou para trás então vamos viver o agora?
Espero- te, onde nós combinamos?
Foi aqui dentro do meu coração....
Bom dia Mundo te aguardo na vida....