sexta-feira, 17 de junho de 2011

Forma

Para os feios: o que importa é a beleza interior.
Para os bonitos: seja lá o que for, eles devem estar resolvidos...rsrsrs

Ando tão cansada dessa coisa de “forma”.
Hoje estou cinco quilos menos gorda, gostando do que vejo no espelho. É tão bom se sentir mais leve. Também depois de “químio” pra matar bactéria cancerígena no estomago e curar uma úlcera, tinha que pelo menos parar de comer. E ainda, hidroginástica, RPG, acupuntura, algum resultado teria que obter. Em conseqüência da forma mais aprazível vem a auto-estima estimando uma melhora considerável a cada dia de nova consulta ao psiquiatra e as sessões de terapia que fazem ver que realmente: eu não sou o monstro que você viu em mim.
Graças aos deuses, Dionísio, Afrodite, Hermes e todos mais que não lembro agora por eu ser “uma ser” falível e no fundo adoro minhas imperfeições como diz Clarice Lispector ;”Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.” Ou já havia previsto Jung que na sombra se guarda pedras preciosas de seu self. E seja lá o que for não tenho tempo pra mesquinharia “de ser”. Gosto de viver, seja no reto ou no oblíquo, o que importa nesse raro momento é guardar a sinestesia de tudo que posso e poder retirar o melhor de tudo. Porque no fim da escuridão sempre há uma pequena luz a refletir o seu brilho tremulante junto a brisa da vida incerta.

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