sexta-feira, 18 de julho de 2008

Cotidiano

Apresso-me para sair

Mas, onde ir?
Só não quero ficar.
Há sempre algo para se (des)fazer
Vá lá se não for uma conta para pagar!
Mas que presença de uma ameaça,
me profana?
Um vadia vida insensata
Uma besta parada na porta de casa
Nem posso estacionar.
Cães latem;
Já aqui também não há como ficar.


Mas, onde ir?
Espaços atabalhoados de você em mim.
Uma preguiça de estar.
Um apego
Um rechaço
talvez fracasso.
Pode ser que vá.

Mas, onde ir?
Não terei que desta vez
me justificar.

Afinal apenas um ir.
Mas, onde?

Nenhum comentário:

Postar um comentário